Não consigo conversar com meu filho, o que eu faço?



Criar um filho é provavelmente o trabalho mais gratificante que realizamos em nossa existência, mas também é um dos mais difíceis.
Vivemos em um mundo cada vez mais complexo que nos desafia todos os dias com uma gama de questões que podem ser difíceis para a criança compreender e para o adulto explicar.


Manter linha de comunicação aberta entre pais e filhos é extremamente importante para um bom relacionamento. Queremos que nossos filhos compartilhem seus pensamentos e sentimentos, a fim de compreender e ajudar em momentos difíceis.

As crianças não nascem sabendo como expressar seus pensamentos e sentimentos de forma apropriada, também não são automaticamente preparadas para ouvir o que os pais lhe dizem e como seguir suas orientações, e sim, devem ser ensinadas a falar e ouvir os outros.

Não importa a idade que seu filho tenha, o quanto antes iniciar uma boa comunicação, facilitará no decorrer do desenvolvimento da criança.

Para fazer com que essa comunicação flua, segue algumas sugestões:

Criar um ambiente aberto: Um lugar em que o adulto expõe suas idéias e valores de forma clara, assim como ouvir e respeitar a criança em suas opiniões.
Aceitar a criança como ela é: Quando uma criança se sente aceita pelos pais, esta se sente confiante e segura para compartilhar seus sentimentos e problemas.
Ouvir a criança: Manter uma escuta ativa e interessada faz com que a criança sinta-se importante e estimulada a falar mais.
Lembrete: Não finja que você está ouvindo quando você não está. Se você está ocupado, pergunte para seu filho se o problema pode esperar pois neste momento você não conseguirá dar atenção sufuciente para ele.


Contato visual: Tentar falar com uma pessoa que diz estar escutando é desencorajador para qualquer adulto, assim como para as crianças. O contato olho no olho é eficiente e indica para a criança que aquele momento sua atenção está voltada para ela.

Paciência e a Honestidade: Em um diálogo, é de extrema importância, a paciência e a honestidade mesmo que alguns assuntos sejam difíceis. Examinar o assunto e a faixa etária da criança é coerente.
Lembrete: Muitas vezes os pais precisam melhorar suas habilidades de comunicação então um exercício valioso é explicar de várias formas, usar palavras diferentes e falar quantas fezes for necessário, em momentos diferentes. Às vezes tentar outras formas de comunicação com base na nossa experiência e na compreensão de como é nossa criança pode dar certo!


Deixe a criança falar: Ao conversar com uma criança, diversas vezes interrompemo-as e damos opiniões ou mostramos logo nossas intransigências a respeito de determinado assunto, culpamos ou damos conselhos provocando o silêncio da criança e consequentemente uma omissão sobre determinado assunto fazendo com que a criança perca o interesse em compartilhar seus assuntos e sentimentos.
Palavrinhas essenciais: Quando conversamos com a criança, há algumas palavras que facilitam e estimulam a criança como:“Hummmm!”, “Oh!”, “Sei”.
Assim a criança sente-se confiante para continuar a falar, consegue elaborar melhor seu pensamento e há possibilidade de encontrar suas próprias soluções.

Validar o sentimento: Aceitar o sentimento da criança nomeando-o corretamente conforta-a deixando-a tranqüila com tudo o que está sentindo.
Diga a criança o que fazer e não o que NÃO FAZER: Quando pedimos algo para a criança, logo colocamos esta palavra “NÃO” como negássemos a possibilidade de tal comportamento ocorrer.
Para melhor explicar:
Não fale - Não bata a porta!
Fale - Feche a porta devagar, por favor

“Parabéns”, “Obrigado”, “Por Favor”: As crianças também precisam de gentilezas comuns que nós utilizamos com as outras pessoas. Elas também aprendem imitando a fala e o comportamento dos adultos.
Não usar palavras rudes, que rotulam a criança: Palavras grosseiras são péssimas para uma boa comunicação, além de fazer a criança sentir-se incomodada, triste e provocando um pobre auto conceito. Há várias formas de cometer este erro:
Ridicular: “Você está agindo como um bebê”
Vergonha: “Olha o que você está fazendo, seus amigos estão todos olhando”
Insultos: “Você é um vacilão
Se a criança fez algo que não agradou, diga-lhe que não gostou de tal comportamento, nomeando-o corretamente.


Incentivar: As palavras amáveis dão resultados positivos e reforçam a auto confiança, ajuda a pensar melhor nos comportamentos e suas conseqüências e dá ânimo para se esforçar mais e para conseguir mais.
Exemplo:
“Obrigado por me ajudar.”
“Você fez um bom trabalho ao arrumar a cama.”
“Estou feliz com você.”
“Eu te amo.”
“Gostei de ver que você chegou da escola, colocou a mochila no lugar e a lancheira na cozinha.”

A boa comunicação ajuda as crianças a desenvolver a confiança, sentimentos bons, auto estima e torna a vida mais agradável com eles ajuda-os a crescer e tornarem adultos que têm bons sentimentos sobre si mesmos e com os outros.
Lembrete: Mudar uma atitude ou a forma de comunicação que estamos acostumados não é fácil, é como reaprender algo já aprendido mas é importante realizarmos este esforço pois isso será construtivo e reforçados para a relação de vocês.Pense Nisso!


Por:Simone Barbosa Pasquini

VÍDEOS INTERESSANTES




http://www.tdah.org.br/br/noticias/videos/item/289-video-informativo-sobre-tdah.html




BERA


BERA
 
            A audição é o sentido que proporciona ao ser humano o desenvolvimento da linguagem no processo da comunicação oral. Qualquer alteração neste sentido pode ser detectada através de exames como, por exemplo, o BERA.
BERA (Braistem Evoked Response Audiometry) é também conhecido como Audiometria de Tronco Cerebral ou PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico), que tem objetivo de avaliar a integridade da via auditiva no tronco encefálico e pesquisar o limiar eletrofisiológico, sendo realizado através de um estímulo sonoro. Logo, o BERA trata-se de um registro da atividade elétrica da via auditiva até o sistema nervoso central.
Sempre que o nervo auditivo e as estruturas do tronco encefálico forem ativados pelo estímulo sonoro, é gerada uma quantidade mínima de eletricidade que é captada pelos eletrodos, registrada no equipamento e interpretada pelo examinador.
            O BERA é um exame rápido, seguro, não invasivo, indolor e objetivo da avaliação do sistema auditivo periférico e central. Podendo ser realizado em pacientes de qualquer idade, desde recém nascidos até idosos.
As respostas deste exame são extremamente delicadas e, por isso, exige que o paciente acomode-se de forma confortável, permaneça deitado, bem relaxado e sem realizar movimentos bruscos, para que não haja interferência no traçado do exame. Em crianças menores em que o sono natural é mais difícil, é recomendada a sedação, a qual é administrada oralmente através do hidrato de cloral.
Indicações para realizar o BERA:
·    Casos suspeitos de surdez infantil;
·    Triagem auditiva neonatal, com a finalidade de avaliar a maturação do sistema auditivo central;
·    Monitoramento audiológico;
·    Zumbido;
·    Algumas labirintopatias;
·    Identificar limiares psicoacústicos;
·    Avaliar a audição de crianças e adultos “difíceis” de serem avaliados por métodos subjetivos (inclusive prováveis simuladores na audiometria);
·    Mensuração objetiva da audição em adultos para fins diagnósticos e legais;
·    Topodiagnóstico;
·    Diagnóstico diferencial de lesões cocleares e retrococleares.
O diagnóstico audiológico precoce possibilita a intervenção médica e/ou fonoaudiológica, permitindo um prognóstico mais favorável em relação ao desenvolvimento global da criança.
Pensando nestes aspectos, atualmente, o Instituto de Neuropediatria e Reabilitação Infantil (INRI) realiza o exame BERA.

Meu filho não fala. E agora?

  
Atenção a esse sinal! Ele pode ser um sintoma de algo mais sério, como autismo ou surdez

Por Jéssie Panegassi / Ilustrações: Melissa Lagôa


Ilustração: Melissa Lagôa
Na tarde de Natal de 2010, a fonoaudióloga Noemi Gomes recebeu um ótimo presente. A partir daquele dia teria junto de si um filho. A festa estava completa. Juan, com 3 anos na época, foi logo adotado por toda a família. Contudo, a mamãe e o papai já haviam notado a dificuldade do menino em se comunicar. Ele não falava palavras completas, muito menos frases, embora tivesse idade suficiente para tanto. Noemi sabia que isso poderia significar algum problema.
Mesmo no abrigo onde Juan vivia, que só aceita crianças de até 4 anos, já haviam sido realizados exames para verificar a existência de alguma possível doença. Ele ainda usava fraldas, não conseguia comer sozinho e a comunicação era extremamente difícil, uma vez que não falava. Mesmo com três anos e dois meses, a mãe afirma que o seu desenvolvimento era similar ao de uma criança com um ano e meio de idade.
Quando começaram a se conhecer, ela descartou a possibilidade de autismo. O menino fazia contato com os olhos, mostrava que entendia o que lhe falavam e aceitava ser tocado, o que descaracteriza essa doença. Noemi não traçou nenhum "plano de ação" com o seu filho. Ela acreditava que apenas com o estímulo correto ele se desenvolveria normalmente. A partir desta convicção, ela passou a lhe dar bastante carinho e estimulá-lo em momentos simples, como no banho, na hora de comer ou durante as brincadeiras. Com isso, ele passou a se desenvolver rapidamente.

A aprendizagem da fala ocorre em tempos diferentes para cada criança. Porém, deixar de realizar essa atividade no prazo médio não é sinal de alguma doença

Ilustração: Melissa Lagôa
Quando procurar ajuda
"Começar a falar faz parte de um desenvolvimento global chamado de neuropsicomotor", ensina Paulo Breinis, neuropediatra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). "É esperado que as crianças comecem a falar palavras isoladas entre um ano e um ano e meio de idade. Já as frases completas devem ser pronunciadas entre dois anos e meio e três anos", afirma Ana Luiza Navas, professora do curso de fonoaudiologia da Santa Casa de São Paulo.
Apesar disso, esse processo ocorre em um tempo diferente para cada criança, e não realizar essas atividades no prazo médio não é necessariamente sinal de uma doença. No entanto, "se a criança não começar a falar até os 2 anos, ela deve ser encaminhada para pesquisas e exames fonoaudiológicos", alerta Sylvio Renan Monteiro de Barros, pediatra e autor do livro Seu bebê em perguntas e respostas (MG Editores). A fonoaudióloga e o pediatra concordam que, apesar de não ser uma regra, é comum que as meninas se desenvolvam antes dos meninos - inclusive na hora de dizer as primeiras palavras.



Os principais fatores que interferem no processo da fala são surdez, doenças de faringe e laringe, autismo e problemas psicológicos

Os possíveis diagnósticos
Os especialistas concordam que o primeiro ponto a ser analisado é se a criança consegue escutar e entender o que está sendo dito. "Muitas vezes ela até consegue falar algumas palavras, mas não com todos os sons que um adulto emite. Isso faz parte do desenvolvimento normal.
O que realmente preocupa pais e médicos são os problemas de natureza orgânica, como a deficiência auditiva, e quando ela demonstra que não entende e não consegue se comunicar de outra forma - pois pode ser um dos primeiros sinais de autismo", explica a fonoaudióloga Ana Luiza. "Os principais fatores que são capazes de interferir no processo de desenvolvimento e reprodução da fala são surdez, doenças de faringe e laringe, autismo e uma série de outros problemas psicológicos e afetivos, como a insegurança e também a superproteção", completa o pediatra Barros.
Para evitar maiores problemas, o diagnóstico correto é de suma importância. Os exames clínicos de observação de um médico experiente, assim como a realização de exames, fazem parte desse processo. "Ainda existem as doenças que podem simular o autismo, como alguma má formação cerebral, entre outros. Por isso é importante sempre pedir os exames", confirma o neuropediatra Breinis.
Se os problemas não são diagnosticados e tratados, esses sintomas podem se estender para o período escolar, causando transtornos ainda maiores, como a repetência e a falta de vontade de estudar. "Quando existe essa falha na produção e na compreensão da fala, a comunicação estará comprometida", diz Ana Luiza. "Se esses sintomas chegam até a idade escolar, as crianças podem levar os problemas que têm na fala para a escrita. Por isso, recomenda-se procurar orientação no período pré-escolar", conclui.

Quando uma criança começa a falar, vai aos poucos aprendendo a dar significado para uma linguagem que já está interna. Ou seja, ela entende o vocabulário e depois vai tentar falar aquilo que conhece
  
Ilustração: Melissa Lagôa
O que fazer para ajudar?
Alguns problemas, infelizmente, não são possíveis evitar. Mas para auxiliar tanto no desenvolvimento da criança quanto no relacionamento com os pais, os especialistas recomendam: "Já durante a gestação a mãe deve conversar com o bebê para estimular que ele guarde uma memória da fala", instrui Barros. Isso porque "o pensamento é formado primeiro. Quando uma criança começa a falar, vai aos poucos aprendendo a dar significado para uma linguagem que já está interna. Ou seja, ela entende o vocabulário e depois vai tentar falar aquilo que ela já conhece", explica a fonoaudióloga Noemi.
Estimular a criança a conversar e não corrigi-la quando falar errado é uma ajuda para que não se iniba no começo da comunicação. Para realizar esse tipo de atividade, a desculpa da falta de tempo não é válida. Pequenas conversas na hora de dar banho - "olha a espuma, filho! Quanta espuma!", por exemplo - na hora das refeições ou de colocá-lo na cama já fazem toda a diferença. Para corrigir uma criança, "os pais nunca devem dizer que ela está errada ou repetir a palavra de forma incorreta. Quando ela disser 'au-au', os pais devem falar: 'isso mesmo, filha, um cachorro!", ensina Barros. "É péssimo para o aprendizado quando você tira o foco do que a criança está querendo explicar para como ela está explicando", confirma Noemi.
Naquela mesma noite de Natal, Juan comeu muito chocolate, brincou com os primos e se despediu dos familiares já com algumas palavrinhas a mais. Os pais não tinham dúvida de que ele se desenvolveria muito ainda. Hoje, acabou de completar 5 anos e já fala a maioria das palavras de forma correta. Aquelas que ainda não saem perfeitamente, com um pouco mais de atenção é possível compreender. Já a mamãe Noemi pôde comprovar, mais uma vez, a diferença que o estímulo e o carinho dos pais faz no desenvolvimento de um pequeno.

FONTE: Revista Viva Saúde

Orientação aos pais no combate a pedofilia na internet



Sempre é válido tratar de um tema importante como a educação dos filhos para acessar conteúdo na Internet. Os pais estão vulneráveis quanto a ensinar os filhos diante do potencial de informação imprópria existente na Internet. Mas isso não diminui a obrigação dos pais de delimitar o que pode ou não ser acessado. Principalmente diante de tantos problemas que surgem no uso obscuro da internet.
Somente no primeiro bimestre de 2010, a ONG Safernet recebeu 4.632 denúncias de pornografia infantil na web. No ano passado, foram 8.969. A maior parte das denúncias envolve perfis no Orkut. Dos 30.601 casos que chegaram a Safernet, de 1º de janeiro a 1º de julho, 44% eram referentes a pornografia infantil na web. Em números absolutos, significa dizer que foram 13.472 denúncias, sendo que 9.376 teriam ocorrido no site de relacionamentos Orkut.
Estes dados indicam o quanto que as crianças estão expostas neste mundo virtual e como necessitam de uma educação para uso das tecnologias e do monitoramento dos pais.
A maioria dos especialistas concorda que crianças e adolescentes que passam tempo demais no mundo virtual estariam prejudicando os estudos e uma relação mais saudável e “real” com seus amigos. Além disso, estão vulneráveis às abordagens de desconhecidos mal-intencionados que podem se passar por amigos virtuais. Da mesma forma que os pais precisam orientar os filhos, quando estes saem à rua, precisam orientá-los quando eles se conectam à rede.
A seguir, enumeramos algumas dicas para que os pais possam acompanhar o conteúdo acessado pelos filhos na internet:
  • Estipule horários, examinar o que o filho faz e os amigos com quem anda;
  • Instale o computador em área da casa onde a família circule;
  • Acompanhe a criança quando utilizar computadores de bibliotecas;
  • Navegue na internet algum tempo com a criança. Se você é pouco familiarizado com a internet, peça para seu filho ensiná-lo a navegar. Navegue, veja como a rede funciona e o que ela proporciona às pessoas;
  • Opte por programas que filtram e bloqueiam sites;
  • Dedique tempo para navegar com seu filho. Divirta-se com ele pela rede, conheça os sites preferidos, os programas que ele usa e as atividades que faz enquanto está online. Quem sabe você mesmo conseguirá, com o tempo, propor sites e atividades interessantes para a criança na rede.
  • Ensine seus filhos a fazerem um uso responsável dos recursos online. Afinal, há muito mais na rede do que salas de chat. Caso encontre algum material ofensivo, aproveite a oportunidade para explicar à criança os motivos de o material ser inapropriado e como ela deve proceder.
  • Explique que há homens e mulheres mal-intencionados na Internet. Aproveite para passar a velha idéia do “não fale com estranhos”, que pode ser muito bem aplicada à comunicação virtual: ensine a criança a não fornecer informações pessoais como nome, endereço e escola em que estuda em conversas pela Internet, a não enviar fotos para pessoas que conheceu pela Internet e a não receber dessas pessoas nenhum tipo de arquivo.
  • Conheça os amigos que a criança faz no mundo virtual. Assim como podem surgir boas e duradouras amizades, também podem aparecer pessoas com más intenções. Explique a ela que as coisas vistas e lidas na Internet podem ser verdade, mas também podem não ser.
  • Não permita que seus filhos marquem encontros com desconhecidos com quem travaram contato pela Internet sem o seu conhecimento. Se você permitir que o encontro seja marcado, que seja em um local público. E, claro, acompanhe seu filho.
  • Evite colocar o computador no quarto dos seus filhos. Dê preferência à sala ou a algum outro cômodo da casa que proporcione a navegação à vista da família e a livre circulação no ambiente. Assim você poderá ver de perto o que seu filho anda acessando.
  • Converse e estabeleça regras e limites para o uso da Internet, adequadas à idade da criança. Fixe um horário ou tempo limite de acesso, converse sobre os sites e serviços que ela pode ou não pode usar e explique o motivo. Monitore o uso de salas de bate-papo e de comunicadores instantâneos.
  • Use os recursos que seu provedor de acesso puser ao seu dispor para bloquear o acesso a todo e qualquer site ou conteúdo que considere inapropriado para o seu filho. Você também pode utilizar programas de filtragem de conteúdo que estão disponíveis na Internet.
  • A comunicação é fundamental. Mais do que qualquer programa ou filtro, a conversa sincera entre pais e filhos ainda é a melhor arma para enfrentar os perigos da pedofilia – e muitos outros.
  • Denuncie atividades suspeitas
  • Fique atento à conta telefônica. Monitore sua conta telefônica e o extrato de seu cartão de crédito. O número do cartão é necessário para acessar sites adultos e o modem pode ser usado para discar outros números além do provedor de Internet.
Recomendamos alguns sites às crianças, por faixa etária:
De 3 a 5 anos
www.geocities.com/dominhoca/livro.htm
www.turmadamonica.com.br
www.disney.com.br

De 6 a 10 anos
www.lifelong.com/programs/k12/math/mm
www.lobato.com.br
www.bibvirt.futuro.usp.br
De 10 a 12 anos
www.zipnet.com.br/zipkids
www.uol.com.br/criancas
www.terra.com.br/kids


Crianças com sonolência excessiva durante o dia têm mais problemas de aprendizado


Pesquisa apontou que o distúrbio afeta também comportamento e memória dos jovens, mesmo se eles dormem o suficiente durante a noite
Crianças que têm muito sono durante o dia, mesmo se dormem o suficiente à noite, podem passar a enfrentar problemas de aprendizado e de comportamento. Essa é a conclusão de uma nova pesquisa feita na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e publicada na edição do mês de maio do periódico Sleep. 

Prejuízo no aprendizado: excesso de sono durante o dia afeta cognição, comportamento e memória de crianças 
(Polka Dot/Thinkstock)

De acordo com os pesquisadores, a sonolência diurna excessiva atinge aproximadamente 15% da população, e pode ser desencadeada por privação do sono, apneia do sono e uso de certos medicamentos, por exemplo. Pessoas que têm esse problema correm maiores riscos de acidentes de trânsito ou de trabalho, e estudos anteriores sugeriram que elas também têm uma saúde geral mais fraca. Poucas pesquisas, porém, foram feitas para entender de que maneira a sonolência excessiva afeta as crianças.

A pesquisa — Esse estudo analisou 508 crianças em idade escolar, que foram dividias em dois grupos: as que tinham sonolência diurna excessiva e as que não sofriam do problema. Todas foram induzidas a dormirem por nove horas durante a noite e, depois, realizaram testes neurocognitivos. Os pais dos jovens também foram entrevistados.

Os pesquisadores observaram que as crianças que tinham sonolência diurna excessiva, mesmo aquelas que dormiam o suficiente durante a noite, eram mais propensas a apresentarem hiperatividade e problemas de atenção, aprendizagem, memória e de comportamento do que as outras que não sofriam do distúrbio. Segundo os autores do estudo, alguns fatores, como obesidade infantil, depressão, ansiedade, asma e dificuldade para dormir, contribuíram para o aumento da incidência desses problemas.

“Os prejuízos causados pela sonolência diurna excessiva na função cognitiva e comportamental da criança podem ter sérios impactos no desenvolvimento infantil”, diz a coordenadora do estudo, Susan Calhoun. Para a autora, é fundamental que crianças sofrem de problemas neurocomportamentais também sejam avaliadas quanto ao risco de terem problemas de sono. Além disso, pais e professores são essenciais para que o problema seja identificado na criança. “Reconhecer e tratar a sonolência excessiva é fundamental para oferecer novas estratégias que ajudem jovens com problemas de comportamento na idade escolar”, afirma.

Fonte: Veja

Medos, Ansiedades e Fobias


Todos, desde o filho mais novo ao mais velho, experimentam ansiedades e medos em um momento ou outro. Sentir-se ansioso em uma situação particularmente desconfortável não é legal. No entanto, com as crianças, tais sentimentos não são apenas normal, eles também são necessárias. Lidar com ansiedade pode preparar os jovens para lidar com as experiências inquietantes e situações desafiadoras da vida. 

A ansiedade é definida como "apreensão sem causa aparente." Isso geralmente ocorre quando não há ameaça imediata à segurança de uma pessoa ou bem-estar, mas a ameaça parece real.

A ansiedade faz alguém querer fugir da situação, e rápido. O coração bate mais rapidamente, o corpo pode começar a transpirar e sente-se "borboletas" no estômago. No entanto, um pouco de ansiedade pode realmente ajudar as pessoas a ficar alerta e focada.

Tendo medos ou ansiedades sobre certas coisas também pode ser útil porque as crianças se comportam de maneira segura. Por exemplo, uma criança com medo do fogo evita a brincar com fósforos.

A natureza das ansiedades e medos mudam à medida que as crianças crescem e se desenvolvem:

•Bebês sofrem de ansiedade, agarrando-se aos pais quando confrontado por pessoas que não reconhecem.

•Crianças em torno de 10 a 18 meses experienciam a ansiedade de separação, tornando-se emocionalmente perturbado quando um ou ambos os pais as deixam.

•Crianças com idades entre 4 a 6 anos tem ansiedade sobre coisas que não são baseadas na realidade, como medo de monstros e fantasmas.

•Crianças com idades entre 7 a 12 anos à vezes tem medos que refletem circunstâncias reais que podem acontecer a eles, tais como lesão corporal e desastre natural.


Como as crianças crescem, um medo pode desaparecer ou se substituido por outro. Exemplo, uma criança que não conseguia dormir com a luz apagada aos 5 anos de idade pode desfrutar de uma história de fantasma mais tarde. E alguns medos pode se estender apenas a um tipo particular de estímulo. Em outras palavras, uma criança pode querer acariciar um leão no zoológico, mas consegue chegar perto do cachorro do vizinho.


Sinais de ansiedade

Medos infantis típicos mudam com a idade. Eles incluem o medo de estranhos, alturas, escuridão, animais, sangue, insetos, e ser deixado sozinho. As crianças muitas vezes aprendem a temer um objeto ou situação específica, depois de ter uma experiência desagradável, como uma mordida de cão ou um acidente.

Ansiedade de separação é um outro tipo de ansiedade comum quando as crianças estão começando a escola, enquanto que os adolescentes podem sofrer de ansiedade relacionada à aceitação social e desempenho acadêmico.


Se sentimentos de ansiedade persistirem, eles podem tornar-se um grande problema em relação ao sentimentos de bem-estar de uma criança. A ansiedade associada com evitação social pode ter efeitos a longo prazo. Por exemplo, uma criança com medo de ser rejeitado pode deixar de aprender importantes habilidades sociais, causando o isolamento social.


Muitos adultos são atormentados por medos que decorrem das experiências da infância. Medo de um adulto ao falar em público pode ser o resultado de constrangimento na frente de colegas de muitos anos antes. É importante que os pais reconhecem e identifiquem os sinais e sintomas da ansiedade das crianças para que os medos não atrapalhem o desenvolvimento saudável a longo prazo.


Alguns sinais de que uma criança ansiosa:

•tornar-se pegajosa, impulsiva, ou distraída

•movimentos nervosos, como espasmos temporários

•problemas para dormir e/ou dormir mais tempo que o normal

•mãos suadas

•batimento cardíaco acelerado e respiração ofegante

•náusea

•dores de cabeça (sem justificativa fisiológica)

•dores de estômago


Os pais ao perceber a ansiedade ou algum sentimento de inquietação podem dizer algo ao filho e escutar de forma atenta pois algumas vezes apenas essa simples atitude pode ajudar a criança a entender e perceber o que esta ocorrendo. 


O que é uma fobia?


Quando ansiedades e medos persistem, podem surgir problemas. Por mais que um pai espera que a criança cresça e supere esta fase dos medos, às vezes ocorre o oposto, e a  ansiedade paira e torna-se mais prevalente. A ansiedade pode-se  tornar uma fobia ou um medo extremo, grave e persistente.


A fobia pode ser muito difícil de tolerar, tanto para as crianças e aqueles à sua volta, especialmente se o estímulo a ansiedade (o que está causando a ansiedade) é inevitável (por exemplo, tempestades e trovões).


A fobia é uma das principais razões as quais as crianças são encaminhadas a profissionais da saúde. Mas a boa notícia é que, a menos que a fobia persista e dificulte a capacidade diária de função, a criança às vezes não necessita de tratamento longo.


Focalizando ansiedades, medos ou fobias


Tente responder as seguintes perguntas com honestidade:


O medo do seu filho é típico da idade?

Se a resposta a esta pergunta é sim, fique tranquilo os medos de seu filho irá resolver antes de se tornar um sério motivo de preocupação. Isto não é para dizer que a ansiedade deve ser ignorada, mas sim, deve ser considerado como um fator de desenvolvimento normal da criança.

Muitas crianças experimentam, adequado à idade, o medo do escuro. A maioria, ultrapassam com alguma tranquilidade esta fase, talvez, uma noite acordada, é possível eliminar esta dificuldade. No entanto, se continuar a ter problemas uma intervenção será inevitável.

Quais são os sintomas do medo, e como eles afetam o funcionamento pessoal, social e acadêmico do seu filho?
Se os sintomas podem ser identificados e superados com as atividades cotidianas do seu filho, ajustes podem ser feitos para aliviar alguns dos fatores de estresse, mas ainda encontra-se numa normalidade.

Será que o medo parece razoável em relação à realidade da situação, ou poderia ser um sinal de um problema mais sério. Se o medo do seu filho parece estar fora de proporção com a causa do estress, o que pode sinalizar a necessidade de buscar ajuda externa como um psiquiatra ou psicólogo.

Os pais devem procurar padrões. Se um incidente isolado for resolvido, não torná-lo mais significativo do que é. Mas se surge um padrão que é persistente ou penetrante, você deve agir. Se você não fizer isso, a fobia é provável que continue a afectar o seu filho.

Contacte o seu médico e / ou um profissional de saúde mental que tenha experiência em trabalhar com crianças e adolescentes.


Ajude o seu filho


Os pais podem ajudar as crianças a desenvolver habilidades e a confiança para superar medos para que eles não evoluam para reações fóbicas.

Para ajudar seu filho a lidar com medos e ansiedades:

• Reconhecer que o medo é real e faz seu filho sentir-se ancioso.ioso e com medo. Ser capaz de falar sobre os medos ajuda - as palavras muitas vezes tiram um pouco da energia do sentimento negativo. Se você falar sobre isso, pode tornar-se menos potente.

•Nunca menospreze o medo como uma maneira de forçar seu filho a superá-lo. Dizendo: "Não seja ridículo! Não há monstros em seu armário!". Você pode conseguir que seu filho vá para a cama, mas não fará com que o medo vá embora.

•Não atender aos temores, no entanto. Se seu filho não gosta de cães, não atravessar a rua deliberadamente para evitar um reforça a idéia que os cães devem ser temido e evitado. Prestar cuidados de apoio e gentileza como você se aproxima do objeto temido ou situação com seu filho.

•Ensinar as crianças a dar uma nota na intensidade do medo. Uma criança que pode visualizar a intensidade do medo em uma escala de 1 a 10, sendo 10 o mais forte, pode ser capaz de "ver" o medo como menos intensas do que imaginava. 

A chave para resolver medos e ansiedades é superá-los. Usando estas sugestões, você pode ajudar seu filho a lidar melhor com situações da vida.

Fonte: Kids Health